ABRAM-SE AS CORTINAS...

ABRAM-SE AS CORTINAS...

6 de jan. de 2010

SOLTAR OS CAVALOS

Nas costas, atravessando a coluna cervical, fora a fora, de uma escápula a outra;
O meu avesso grita mais que
um poste

Pingentes em forma de letras, um colar de palavras colado no corpo:

Tem dias que a boca seca, o coração fica calado, as coisas que saem assim, de mim, uma certa energia de alma que fica meio por cima da pele, descansa em inconstantes movimentos sobre nós mesmos. E o que parece ser somente um tanto de dentro que nos faz um mal - não sei das coisas da gente em mundo.

Marcada essas palavras numa das perna, mesmo que consigamos ficar de pé,
viver é lançar-se ao desconhecido

Uma frase que vai do dedo indicador de uma das mãos, percorre todo o braço, passando pelas costas, bem próximo à nuca, que arrepia, e termina no dedo indicador da outra mão:

criança a gente foi quando não sabia contar histórias com o drama da vida de homem grande. Quando a gente aprende é porque [...] o que fazemos e falar de nós mesmos!

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